segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Como um HD funciona

Dentro do disco rígido, os dados são gravados em discos magnéticos, chamados de platters. O nome "disco rígido" vem justamente do fato de os discos internos serem extremamente rígidos.
Os platters são compostos de duas camadas. A primeira é chamada de substrato, e nada mais é do que um disco metálico, feito de ligas de alumínio
Independentemente do material usado, o disco precisa ser completamente plano. Como os discos giram a grandes velocidades e as cabeças de leitura trabalham extremamente próximas da superfície magnética, qualquer variação seria fatal. Para atingir a perfeição necessária, o disco é polido em uma sala limpa, até que se torne perfeitamente plano. Vem então a parte final, que é a colocação da superfície magnética nos dois lados do disco.
Como a camada magnética tem apenas alguns microns de espessura, ela é recoberta por uma fina camada protetora, que oferece alguma proteção contra pequenos impactos.
Os discos são montados em um eixo feito de alumínio, que deve ser sólido o suficiente para evitar qualquer vibração dos discos, mesmo a altas rotações.
Finalmente, temos o motor de rotação, responsável por manter uma rotação constante. O motor é um dos maiores responsáveis pela durabilidade do disco rígido, pois uma grande parte das falhas graves provém justamente do motor.Para ler e gravar dados no disco, são usadas cabeças de leitura eletromagnéticas (heads) que são presas a um braço móvel, o que permite seu acesso a todo o disco. O braço de leitura é uma peça triangular, também feita de ligas de alumínio, para que seja ao mesmo tempo leve e resistente. O mecanismo que movimenta o braço de leitura é chamado de actuator. Aqui temos um diagrama mostrando os principais componentes do HD.

Ao ler um arquivo, a controladora posiciona a cabeça de leitura sobre a trilha onde está o primeiro setor referente a ele e espera que o disco gire até o setor correto
Outro dado interessante é a maneira como as cabeças de leitura lêem os dados, sem tocar na camada magnética. Se você tiver a oportunidade de ver um disco rígido aberto, verá que, com os discos parados, as cabeças de leitura são pressionadas levemente em direção ao disco, tocando-o com uma certa pressão. Aqui temos o braço de leitura de um HD, depois de removido. Veja que mesmo sem o disco magnético entre elas, as duas cabeças de leitura pressionam-se mutuamente:


Apesar disso, quando os discos giram à alta rotação, forma-se uma espécie de colchão de ar, que repele a cabeça de leitura, fazendo com que ela fique sempre a alguns nanômetros de distância dos discos. É o mesmo princípio utilizado na asa de um avião; a principal diferença neste caso é que a cabeça de leitura é fixa, enquanto os discos é que se movem, mas, de qualquer forma, o efeito é o mesmo.
Esta foto mostra a cabeça de leitura "flutuando" sobre o disco em movimento. A distância é tão curta que mesmo ao vivo você tem a impressão de que a cabeça está raspando no disco, embora na realidade não esteja.

Os discos magnéticos são montados diretamente sobre o eixo do motor de rotação, sem o uso de correias ou qualquer coisa do gênero. É justamente este design simples que permite que os discos girem a uma velocidade tão grande.
Todo HD é montado e selado em um ambiente livre de partículas, as famosas salas limpas. Em qualquer HD, você encontra um pequeno orifício para entrada de ar (geralmente escondido embaixo da placa lógica ou diretamente sob a tampa superior), que permite que pequenos volumes de ar entrem e saiam, mantendo a pressão interna do HD sempre igual à do ambiente. Esse orifício é sempre protegido por um filtro, que impede a entrada de partículas de poeira
Devido a isso, a pressão do ar tem uma certa influência sobre a operação do HD. Os HDs são normalmente projetados para funcionar a altitudes de até 3.000 metros acima do nível do mar. Em altitudes muito elevadas, a pressão do ar é menor, comprometendo a criação do colchão de ar. Para casos extremos (uso militar, por exemplo), existem HDs pressurizados, que podem trabalhar a qualquer altitude.
Enquanto o HD está desligado, as cabeças de leitura ficam em uma posição de descanso. Elas só saem dessa posição quando os discos já estão girando à velocidade máxima. Para prevenir acidentes, as cabeças de leitura voltam à posição de descanso sempre que não estão sendo lidos dados, apesar dos discos continuarem girando.
É justamente por isso que às vezes, ao sofrer um pico de tensão, ou o micro ser desligado enquanto o HD está sendo acessado, surgem setores defeituosos. Ao ser cortada a energia, os discos param de girar e é desfeito o colchão de ar, fazendo com que as cabeças de leitura possam vir a tocar os discos magnéticos.

Eletricidade Estática

A eletricidade estática é um risco constante que paira sobre os profissionais de informática. Embora os riscos reais não sejam tão grandes quanto os manuais podem nos levar a crer, a possibilidade de danos a componentes sensíveis realmente existe. Um dos grandes problemas é a falta de informações sobre o tema. Cada técnico parece ter uma opinião diferente e informações folclóricas são propagadas junto com as reais.As cargas eletrostáticas surgem naturalmente, principalmente devido a atrito com materiais isolantes (carpete, cabelo, lã, fibra de vidro etc.). A eletricidade se acumula justamente porque você está isolado do solo (por causa do tênis ou carpete, por exemplo) e ela não tem para onde fluir.Quando você toca em algum objeto metálico, o diferencial elétrico faz com que a eletricidade flua de forma violenta na direção com potencial mais baixo. Dependendo do volume de eletricidade acumulada, a energia pode percorrer até mesmo através de uma camada fina de material isolante ou ar. É por isso que usar luvas de borracha não impede completamente que você danifique componentes com estática. O plástico anti-estático usado em embalagens de eletrônicos tem uma estrutura um pouco diferente do plástico usado em sacolas plásticas comuns, daí o seu nome.Um exemplo clássico são as nuvens de chuva, que estão separadas do solo por alguns quilômetros de ar. Apesar disso, quando eletricidade suficiente se acumula, surge o raio, uma descarga poderosa o suficiente para vencer a distância. Em ambientes secos, você pode criar um raio em miniatura esfregando uma peça de lã por algum tempo e depois aproximando o dedo de algum objeto metálico, como uma maçaneta. Quando ele estiver bem próximo, você vê uma faísca rápida, que é justamente a descarga eletrostática fluindo do seu corpo para o metal, vencendo a camada de ar que os separa. Nosso corpo é capaz de acumular cargas de milhares de volts. A amperagem é muito baixa, por isso não é suficiente para causar danos a nós ou outras pessoas, mas é mais do que suficiente para causar descargas capazes de danificar circuitos eletrônicos.
Por isso devemos manusear as peças com cuidado, segurando apenas nas laterais e sem tocar as partes metálicas como nos exemplos abaixo:











Sistema Operacional (SO)



O sistema operacional (S.O.) é uma espécie de base sobre a qual são executados diversos programas utilizados por um computador.É o intermediário, a interface entre o hardware e o software, ou seja, entre os componentes físicos do computador e os programas. É também um gerenciador de recursos, ou seja, controla quando e quais recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados. E quais aplicações (processos) podem ser executadas.Na prática, o sistema operacional consiste em uma série de programas gravados no disco rígido que são carregados na memória (ou seja, são levados à memória RAM) e são executados assim que o computador é ligado.Portanto, logo que o sistema operacional entra em funcionamento é feito um ajuste e, também, a verificação de todos os periféricos existentes. Então, o sistema fica esperando comandos do usuário. Ao emitir um comando desencadeia-se a execução de tarefas bem determinadas (exemplos: ler a tecla pressionada no teclado, gravar na memória de vídeo o código de um caracter, transferir um arquivo de uma mídia externa (por exemplo: um disquete, um CD ou de um pendrive) para a memória principal, apagar um byte gravado na memória etc).O S.O. é uma plataforma sobre a qual se pode executar vários tipos de programas, como aplicativos e jogos. Assim, um sistema operacional é utilizado para operar e gerenciar a ação dos outros programas e coordená-los com a atividade do equipamento, inclusive os periféricos (teclado, monitor, mouse, impressora...). Portanto, é o S.O. que recebe as ordens do usuário, traduzindo-as para uma linguagem compreensível pelo computador. Ele também traduz, em uma linguagem mais acessível, a resposta da máquina aos comandos do usuário. Ou seja, o sistema operacional pode ser considerado um intérprete entre o usuário e o computador, além de ser um gerenciador das atividades realizadas pela máquina. Portanto, a função de um S.O. é controlar todos os equipamentos instalados na máquina, permitindo que se possa executar as tarefas básicas de um computador, por meio da ativação de elementos na tela, tais como: ícones, opções de menus, janelas, opções em janelas etc. Alguns exemplos de sistema operacional são: Linux (em suas várias distribuições: Debian, Conectiva, Mandrake, Red Hat, Kurumin, Ubuntu...), OS/2, Windows (versões 95, 98, ME, 2000, XP, Vista, 7), DOS, etc.

Primeiros Microcomputadores



Os primeiros microcomputadores surgiram na década de 70, concretizando uma filosofia revolucionária. A partir dessa época uma pessoa poderia ter à sua disponibilidade um computador para uso exclusivo, sem a necessidade de estar presa a um computador maior, podendo compartilhar de recursos com outras pessoas.

Os primeiros computadores, como o Apple, Radio Shack, CP, Sinclair Spectrum e MSX, funcionavam com processadores de 8 bits. Outros funcionavam com o processador da motorola ou com um processador 8080 da intel. A intel foi a primeira impresa a fabricar microcontroladores de 8 bits inseridos na placa principal, para aliviar o microprocessador em várias tarefas.
O maior avanço do ramo da informática se deu quando a IBM decidiu entrar nesse tipo de mercado. O IBM-PC foi apresentado em agosto de 1981 e para ele foram criados os sistemas operacionais PC-DOS (Personal Computer – Disk Operation System) da Seatlle Computers e o MS-DOS da Microsoft.
A novidade da IBM foi a utilização do processador intel 8088, que processa internamente com 16 bits simultâneos contra 8 bits de seus antecessores, o 8080 e 8085, apesar da transferência externa ainda se manter em 8 bits. Este primeiro IBM-PC foi desenvolvido para ter na placa principal 64 Kbytes de memória e cinco slots de expansão. A placa-mãe trazia também controladores de teclado, entrada de dados para gravador cassete e alto falante. Em 1983 foi lançado o PC-XT (Extended Technology), com a possibilidade de se conectar até oito placas de expansão e com 640 KB de memória na placa-mãe. O PC-XT passou a obter melhorias em quantidade de memórias e ganhos em velocidade graças à concorrência entre diversos fabricantes.
O PC-XT ficou obsoleto quando, em 1984, a IBM lançou o PC-AT (Advanced Technology), que trazia o novo processador 80286 com manipulação de 16 bits de dados, tanto interna quanto externamente. A principal inovação do microprocessador 80286 estava na possibilidade de endereçar até 16 Megabytes de memória e na criação do modo protegido de operação. Neste modo de operação, conseguiu-se isolar vários processos num mesmo sistema operacional. Como o MS-DOS não suporta toda essa facilidade, foi necessária a criação de novos sistemas operacionais. Assim nasceu o OS/2 (Operational System/2) da IBM/Microsoft, que pode executar vários programas simultaneamente. Na verdade o microprocessador não executa vários programas ao mesmo tempo, mas dedica frações de tempo a cada programa em execução, dando a impressão que todos estão sendo executados simultaneamente.
A indústria eletrônica continuou evoluindo, em particular a de microprocessadores, lançando o 80386, que trabalhava com vários sistemas operacionais e com maior capacidade de processamento. Logo o co-processador matemático passou a ser incorporado internamente no próprio microprocessador, eliminando um componente da placa e aumentando a performance do computador.
Com o aparecimento dos 80486 houve um aumento do desempenho dos microcomputadores graças ao uso do cache, que diminuem o gargalo do sistema armazenando rapidamente diversas operações em memórias de pouca capacidade de armazenamento, mas de alta velocidade. Desenvolveu-se o sistema fazendo com que o processador trabalhasse com duas velocidades: interna e externa.
A evolução dos microprocessadores dava-se na velocidade de operação e no tamanho do barramento de dados, mas sempre com as mesmas instruções existentes desde o 80286. Com a tecnologia MMX incluídas a partir de alguns modelos de processadores Intel Pentium, incorporaram-se novas instruções para que o microprocessador manipulasse, com grande facilidade e agilidade, diversos recursos de multimídia.
Na atualidade foram incluídas diversas instruções nos processadores, sendo todas voltadas para uma maior velocidade de cálculos aritméticos, entre elas a 3D Now! da AMD e SSE, SSE2 e SSE3 da Intel. Todas estas instruções adicionais suportadas pelos processadores só podem ser utilizadas por programas que usam estes recursos, elas por si só podem ser utilizadas por programas que usam estes recursos, elas por si só não aceleram todo o processador de forma natural e transparente.

Componentes básicos de um Computador

ualquer PC é composto pelos mesmos componentes básicos: processador, memória, HD, placa-mãe, placa de vídeo e monitor. Essa mesma divisão básica se aplica também a outros aparelhos eletrônicos, como palmtops e celulares. A principal diferença é que neles os componentes são integrados numa única placa de circuito (muitas vezes no mesmo chip) e são utilizados chips de memória flash no lugar do HD.Antigamente, a placa-mãe funcionava apenas como um ponto central, contendo os slots e barramentos usados pelos demais componentes. Além do processador e pentes de memória, era necessário comprar a placa de vídeo, placa de som, modem, rede, etc. Cada componente era uma placa separada. Com a integração dos componentes, a placa-mãe passou a incluir cada vez mais componentes, dando origem às placas"tudo onboard" que utilizamos atualmente (existem placas que já vêm até com o processador e chips de memória!). Isso permitiu que os preços dos PCs caíssem assustadoramente, já que, com menos componentes, o custo de fabricação é bem menor. Para quem quer mais desempenho ou recursos, é sempre possível instalar placas adicionais, substituindo os componentes onboard.

Componentes Internos:

Placa-mãe

Dentre as placas que compõem o PC, merece destaque especial a placa-mãe. Ela é responsável pelo encaminhamento dos dados de um lado para o outro, ou seja, de dispositivos externos para o processador ou para a memória. A sua qualidade determina o quanto o seu sistema será eficiente. A placa-mãe junta os principais componentes vitais para o funcionamento do computador, incorpora o processador, as memórias, as interfaces, chipsets e a BIOS. A placa mãe também é conhecida como: motherboard, placa de CPU, placa de sistema, placa principal, dentre outras. É na placa-mãe que serão inseridas outras placas, chamadas placas de interface, placas de expansão ou placas auxiliares. A conexão destas placas é feita através de conectores chamados de slots de expansão ou, simplificando, apenas slot.


Processador

O processador é o cérebro do micro, encarregado de processar a maior parte das informações. Ele é também o componente onde são usadas as tecnologias de fabricação mais recentes. Existem no mundo apenas quatro grandes empresas com tecnologia para fabricar processadores competitivos para micros PC: a Intel (que domina mais de 60% do mercado), a AMD (que disputa diretamente com a Intel), a VIA (que fabrica os chips VIA C3 e C7, embora em pequenas quantidades) e a IBM, que esporadicamente fabrica processadores para outras empresas, como a Transmeta. O processador é o componente mais complexo e freqüentemente o mais caro, mas ele não pode fazer nada sozinho. Como todo cérebro, ele precisa de um corpo, que é formado pelos outros componentes do micro, incluindo memória, HD, placa de vídeo e de rede, monitor, teclado e mouse.

Memória

Depois do processador, temos a memória RAM, usada por ele para armazenar os arquivos e programas que estão sendo executados, como uma espécie de mesa de trabalho. A quantidade de memória RAM disponível tem um grande efeito sobre o desempenho, já que sem memória RAM suficiente o sistema passa a usar memória swap, que é muito mais lenta. A principal característica da memória RAM é que ela é volátil, ou seja, os dados se perdem ao reiniciar o micro. É por isso que ao ligar é necessário sempre refazer todo o processo de carregamento, em que o sistema operacional e aplicativos usados são transferidos do HD para a memória, onde podem ser executados pelo processador.
HD (Hard Disk)
Temos em seguida o disco rígido, também chamado de hard disk (o termo em Inglês), HD ou até mesmo de "disco duro" pelos nossos primos lusitanos. Ele serve como unidade de armazenamento permanente, guardando dados e programas. O HD armazena os dados em discos magnéticos que mantêm a gravação por vários anos. Os discos giram a uma grande velocidade e um conjunto de cabeças de leitura, instaladas em um braço móvel faz o trabalho de gravar ou acessar os dados em qualquer posição nos discos. Junto com o CD-ROM, o HD é um dos poucos componentes mecânicos ainda usados nos micros atuais e, justamente por isso, é o que normalmente dura menos tempo (em média de três a cinco anos de uso contínuo) e que inspira mais cuidados.
Placa de vídeo
A placa de vídeo ou placa gráfica é um componente do computador que envia sinais de imagem para o monitor, de forma que possam ser apresentadas imagens ao utilizador. Normalmente possui memória própria, com capacidade medida em bytes.
Nos computadores de baixo custo, as placas de vídeo estão incorporadas na placa-mãe (onboard), e não possuem memória dedicada, e por isso utilizam a memória RAM do sistema, normalmente denomina-se memória compartilhada. Como a memória RAM de sistema é geralmente mais lenta do que as utilizadas pelos fabricantes de placas de vídeo, e ainda dividem o barramento com o processador e outros periféricos para acessá-la, este método torna o sistema mais lento. Isso é notado especialmente quando se usa recursos tridimensionais. Para trabalhar com resoluções altas e grande quantidade de cores, as placas de vídeo SVGA precisam de pelo menos 1 MB de memória. As antigas placas no padrão VGA trabalhavam com 256 KB de memória, suportando, no máximo, a resolução de 800x600 com 16 cores. Hoje em dia, é necessário uma placa de vídeo com pelo menos 32 MB de memória, para que seja possível rodar aplicações cotidianas com um mínimo de conforto visual. Os tipos de memória usados costumam ser as encontradas para uso pelo computador, com as memórias SDRAM e DDR. Isso é bom, pois proporciona menos custos.

Componentes Externos:
Monitor
A função do monitor é converter os sinais da placa de vídeo em imagens. O monitor é um dos componentes mais caros de um micro, e a qualidade do monitor influencia todo o sistema, afinal, na maior parte do tempo o usuário está de olho na tela. A imagem do monitor é formada a partir de um raio de elétrons que varre a tela da esquerda para a direita, de cima para baixo. A imagem do monitor é gerada seguindo os princípios da televisão, ou seja, a imagem é formada pelo processo de varredura, que cria uma ilusão ótica.

Teclado

O teclado é a interface entre o microcomputador e o usuário, um periférico de entrada de dados e comandos do micro. O teclado é conectado à placa-mãe, que tradicionalmente possuem um conector, podendo ser do tipo DIN de 5 pinos ou PS/2. Alguns teclados mais modernos também oferecem a conexão por USB, que serão detectados apenas por placas que suportem o recurso.



Mouse


Periférico de entrada de dados no computador. Funciona com um ponteiro na tela, chamado também de cursor, que é o ponto de referência do mouse. Sua principal finalidade é navegar nos ícones e menus do sistema e criar desenhos. Há algum tempo o mouse era encarado como apenas um periférico a mais. Hoje, com os programas cada vez mais interativos, o mouse pode ser considerado um dispositivo essencial, tal como a utilização de uma maquina mais veloz ou monitor colorido.

Necessidades de Automação


ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Calculator) Primeiro Computador.
Todo trabalho repetitivo torna-se monótono e consequentemente causa sofrimento ao homem, podendo causar demora e gerar erros. Para poupar trabalho, foram desenvolvidas máquinas que realizam funções repetitivas com uma maior rapidez e precisão.
Na medida em que os cálculos foram se complicando e aumentando de tamanho, sentiu-se a necessidade de um instrumento que viesse em auxílio, surgindo assim, há cerca de 2.500 anos, o ÁBACO. Este era formado por fios paralelos e contas ou arruelas deslizantes que, de acordo com a sua posição, representavam a quantidade a ser trabalhada.
A realização de grande quantidade de operações matemáticas pode ser uma atividade nada agradável, por ser repetitiva e consequentemente monótona, além de estar sujeita a erros. Por volta de 1500 começaram a aparecer as primeiras maquinas de calcular. A primeira de que se tem noticia foi uma tabela de manipulação, criada por John Napier.Blasé Pascal construiu em 1642, uma maquina de rodas dentadas que realizava operações básicas de calculo, que trazia a inovação de utilizar cartões perfurados. Estes cartões davam instruções à calculadora sobre como trabalhar com os dados (números). A partir dai temos o conceito de dados e instruções. As instruções informam ao computador o que fazer com os dados.
Em 1880, Hermann Hollerith, utilizando o mesmo principio dos cartões perfurados, criou uma maquina para processar os dados do censo populacional dos Estados Unidos, como idade, sexo, religião, data de nascimento e cor da pele. Em 1890, Hollerith diminuiu o tempo de processamento de sua máquina e começou a vender seus serviços de processamento de dados, criando a International Business Machine (IBM).O invento de Hollerith utilizava rodas com pinos que ao passarem pelos furos dos cartões estabeleciam contatos elétricos, interpretados pelos pulsos por uma calculadora mecânica. O cartão perfurado ora permitia, ora não a passagem da corrente elétrica, ou seja, um processo de liga e desliga. Os computadores foram evoluindo, mas sempre utilizando o principio de lig/ desl.
O primeiro computador, o ENIAC, realizava quinhentas multiplicações por segundo, através de suas dezoito mil válvulas que deixavam ou não a energia elétrica circular. Porém as válvulas eram componentes que geravam imensa dissipação de calor e queimavam com muita facilidade, sem contar quando entravam alguns insetos na grande sala que o ENIAC ficava, causando ainda mais problemas, sendo daí que se originou a palavra “bug” (inseto) que hoje é usada para se referir quando um programa está com algum problema. Uma grande evolução ocorreu quando as válvulas foram substituídas por um meio mais eficaz de processamento: os transistores. Estes eram muito menores que as válvulas e muito mais confiáveis. Atualmente, os circuitos integrados (CI) possuem em uma única e pequena pastilha de silício milhões de transistores, que reduzem bastante o consumo de energia, além de proporcionar operações mais rápidas e seguras.
A matemática também acompanhou a evolução dos computadores, desenvolvendo a aritmética binária onde só existem dois numerais: 0 e 1, onde 0 representa a ausência de corrente elétrica e 1, o oposto. Na aritmética binária qualquer quantidade ou símbolo gráfico é representada apenas pelo 0 e/ou 1. A aritmética binária recebe este nome porque trabalha apenas com dois dígitos. Da junção destas duas palavras, binário e digito, surgiu a palavra bit (binary digit). Ao conjunto de 8 bits chamamos byte.

Microinformatica: O futuro, hoje!



Nas últimas décadas diversos aspectos de nossa vida têm sofrido grandes transformações e, sem dúvida, os computadores e as modernas tecnologias da informática cumprem um papel decisivo nessas transformações.
Há pouco mais de 40 anos, uma viagem à lua, teleconferências, discagens telefônicas entre dois continentes, retiradas de dinheiro fora do horário bancário, sofisticados exames clínicos e robôs que constroem outras máquinas eram, na mais otimista das hipóteses, temas de livros de ficção científica, possíveis apenas num futuro ainda distante. Nos dias de hoje, graças ao desenvolvimento dos computadores e da tecnologia da informação, essas ficções tornaram-se realidade.
Essa realidade modificou tanto a forma de aquisição, como o modo de transmissão do conhecimento.
Se considerarmos um homem comum numa grande cidade, poderemos perceber, acompanhando seu dia-a-dia, quantos contatos ele tem com a informática. Ao retirar dinheiro num caixa automático, ao utilizar o telefone e até quando lê o seu jornal diário, o homem moderno está fazendo uso da informática. No entanto, entre os diversos aspectos através dos quais esse tipo de tecnologia se manifesta, inegavelmente é o microcomputador aquele que mais revela a presença da informática no mundo de hoje. Sua popularidade tem sido a responsável por uma verdadeira revolução em nossos hábitos e em nossa organização social.
A informática que torna a INFORmação autoMÁTICA não deve intimidar e tão pouco iludir, ela e computadores foram criados para resolver problemas e auxiliar as pessoas.
Hoje, podemos constatar o avanço tecnológico em diversas áreas como: medicina, telecomunicações, transportes, educação etc. Sem dúvida, esta tecnologia que tem nos acompanhado e continuará cada vez mais nos próximos anos, permitirá que novos progressos venham a ser conquistados, em prazos cada vez mais curtos, alterando ainda mais nossos hábitos e organização social, transformando o futuro em presente. Para compreendermos melhor essa transformação, é necessário conhecermos o processo através do qual a informática se desenvolveu, e a trajetória do computador, até chegar ao microcomputador atual.